sábado, 26 de abril de 2008

A terceira lei de Isaac Newton

Isaac Newton principiou: Se um corpo (A) aplicar uma força sobre um corpo (B), receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direcção e sentido oposto à força que (A) aplicou em (B).

E tinha razão... Mas enganou-se num pormenor. Por vezes a reacção é muito mais brutal que a acção. Mas o mais interessante de tudo é que as acções são por vezes sequência de outras reacções, acontece assim que podemos perder a noção de qual é a reacção e a acção e vice-versa.

D. Manuel I, 14º Rei de Portugal, o Venturoso, teve por ambição tornar-se um imperador, um César da Cristandade. Queria ele ser o homem em torno do qual a cristandade girasse. Assim sendo fez-se casar com duas infantas espanholas, na ambição de que um rei espanhol morresse entretanto. Estando ele a construir um império que à altura era o maior do mundo, teria toda a legitimidade para ser ele o grande César do mundo católico. Acontece que ninguém de jeito lá para os outros lados morreu no tal entretanto. Esta acção não ia ficar sem reacção. Newton sabia-o… D. Filipe II de Espanha aquando a morte de um dos gajos mais alienados e patetas que Portugal já mirou apoderou-se do reino dos dementes que tudo serve para simular um cântico de claque. Falamos pois então de El-Gran-Menino D. Sebastião. A história já todos sabemos… Fomos governados por três barbudos meios austríacos meio absurdos.




Volvidos uns séculos, os barbas do outro lado do Guadiana não perdem pela demora. Num “passeio” pela planície Andaluza, que obviamente foi mais uma incursão que outra coisa que pudesse soar menos bélica, minha majestade imperial El-Reipositor deparou-se com o grande reino da Mercadona. Um reino estável inserido na tolice do lado de lá do Guadiana. Estável mas carente de uma liderança forte e musculada como a que imprimi no Pingo Doce. Decidi então reunir esforços. Necessito todo o apoio de toda a nobreza, desde a útil à fútil, da lisonjeante à bajulante. Decido assim caro Bloggy que irei em breve usar um manto de duas insígnias: Pingo Doce e Mercadona. Tal qual Rei Filipe II de Espanha e os tolos seguintes




Como disse antes…. Por vezes a reacção pode ser muito mais brutal que a acção, caro Isaac.

Tudo faz cada vez mais sentido. Não é ambição, é governar quem precisa de ser governado.

2 comentários:

super vanda disse...

LOL

adorei o paralelismo com a história de portugal!!

só acho que a foto do el reipositor deveria estar em maior destaque :P

ganda disse...

mercadona?